Fenômeno que afetou São Paulo foi o mesmo que também causou estragos no Rio Grande do Sul neste fim de semana
Por Malu Mões | O Estado de S.Paulo
Uma forte ventania no litoral de São Paulo, neste sábado, 23, derrubou árvores, deixou imóveis sem energia e paralisou o maior porto do Brasil. A Baixada Santista foi a região mais afetada. Santos registrou ventos de mais de 120 km/h, levando ao fechamento por mais de três horas do porto da cidade.
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Queda de árvore na Rodovia dos Imigrantes, na altura de São Vicente. Foto: Polícia Militar Rodoviária |
“São Paulo estava com uma massa de ar quente e seco. A entrada da frente fria causou um choque que trouxe as rajadas de vento”, explica Andrea Ramos, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O Inmet havia alertado às 13h do sábado sobre o risco de ventania. O potencial para rajadas de vento segue até às 23h deste domingo, 24, em todo o litoral paulista.
Segundo Maxwel Souza, porta-voz da Defesa Civil de São Paulo, o fenômeno que afetou São Paulo foi o mesmo que também causou estragos no Rio Grande do Sul neste fim de semana. “A frente fria avançou do sul do País, chegou a São Paulo na noite de sábado e madrugada de domingo e agora segue para o Rio de Janeiro, mas em direção ao alto mar.”
Ele afirma que a condição é comum. “A frente fria traz muita instabilidade. Como tivemos dias muito quentes, é natural essa mudança brusca de uma hora para outra. A percepção seria ainda pior se ela tivesse passado mais próximo à costa.”
O fenômeno também é responsável, diz ele, pela queda de 10ºC na temperatura máxima da capital paulista neste fim de semana. No sábado, a máxima em São Paulo foi de 31ºC, já neste domingo, é de 21ºC, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura.
A meteorologista do Inmet Andrea Ramos indica que a tendência é que novas frentes frias, com potencial para rajadas de ventos, continuem até o fim do inverno, em 22 de setembro. “Quando a frente fria se forma mais no oceano, ela tende a influenciar só a região Sul. Mas quando entra na costa, acaba por provocar esse tipo de situação, com chuvas e ventos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e também Mato Grosso do Sul e São Paulo.”
Segundo Maxwel Souza, porta-voz da Defesa Civil de São Paulo, o fenômeno que afetou São Paulo foi o mesmo que também causou estragos no Rio Grande do Sul neste fim de semana. “A frente fria avançou do sul do País, chegou a São Paulo na noite de sábado e madrugada de domingo e agora segue para o Rio de Janeiro, mas em direção ao alto mar.”
Ele afirma que a condição é comum. “A frente fria traz muita instabilidade. Como tivemos dias muito quentes, é natural essa mudança brusca de uma hora para outra. A percepção seria ainda pior se ela tivesse passado mais próximo à costa.”
O fenômeno também é responsável, diz ele, pela queda de 10ºC na temperatura máxima da capital paulista neste fim de semana. No sábado, a máxima em São Paulo foi de 31ºC, já neste domingo, é de 21ºC, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura.
A meteorologista do Inmet Andrea Ramos indica que a tendência é que novas frentes frias, com potencial para rajadas de ventos, continuem até o fim do inverno, em 22 de setembro. “Quando a frente fria se forma mais no oceano, ela tende a influenciar só a região Sul. Mas quando entra na costa, acaba por provocar esse tipo de situação, com chuvas e ventos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e também Mato Grosso do Sul e São Paulo.”