Treinamento está previsto para segunda-feira (25). Em caso de colapso na Barragem Superior Sul, da mina de Gongo Soco, comunidade têm 1h12 para se retirar.
Por G1 Minas — Belo Horizonte
Sete pontos de fuga foram divulgados pela Defesa Civil de Minas Gerais para orientar moradores de Barão de Cocais em caso de rompimento da Barragem Superior Sul, da mina de Gongo Soco. As localidades estão fora da mancha de inundação prevista em caso de desastre com a estrutura da mineradora Vale.
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| Mapa indica pontos em que população de Barão de Cocais deve se refugiar em caso de rompimento de barragem — Foto: Reprodução/Defesa Civil de MG |
Em situação de emergência, a população que vive perto do leito do Rio São João em ao menos 11 bairros devem se dirigir para os locais de encontro indicados no mapa abaixo. São quatro escolas, um clube, uma praça e uma fazenda.
Na noite desta sexta-feira (22), a barragem entrou em alerta máximo para o risco de rompimento e as sirenes foram acionadas. Esta foi segunda vez que os alarmes foram disparados em pouco mais de um mês. A Vale reafirmou que elevou o nível de risco da barragem depois de divergências nos sistemas de monitoramento.
Um treinamento está previsto para esta segunda-feira (25), em horário ainda não divulgado. Cerca de nove mil pessoas em três mil imóveis podem ser impactados e teriam 1 hora e 12 minutos para se retirarem em caso de colapso. Caso haja um rompimento antes da implementação deste plano de contingência, uma força-tarefa formada por policiais, bombeiros e técnicos da Defesa Civil fará a retirada dessas pessoas.
A sinalização de rota de fuga começou a ser instalada na tarde deste sábado (23). Na data, houve uma reunião entre integrantes da Defesa Civil estadual, Corpo de Bombeiros, mineradora Vale e prefeitura, na qual autoridades reforçaram o risco de rompimento e pediram que idosos e acamados já fossem levados para outros locais.
Aulas na escolas públicas e particulares foram canceladas na segunda e na terça-feira.
A barragem é do mesmo tipo da de Brumadinho, que rompeu em fevereiro e matou 212 pessoas. Outras 93 continuam desaparecidas.
Área evacuada
A área mais próxima à barragem foi evacuada no dia 8 de fevereiro, após sirenes serem acionadas pela primeira vez para o risco de rompimento. Moradores das comunidades de Socorro, Tabuleiro e Piteiras, que ficam na zona de autossalvamento, foram retirados de suas casas. Cerca de 150 famílias atingidas - 452 pessoas - foram levadas para hotéis em cidades da região.
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