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Em São Paulo
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Um novo balanço divulgado na noite desta terça-feira (22) mostra que o número de mortos após um terremoto de 6,3 pontos na Nova Zelândia deixou 75 mortos e 300 desaparecidos. O tremor atingiu Christchurch, a segunda maior cidade do país. O novo balanço foi divulgado pelo prefeito da cidade, Bob Parker.
O terremoto de magnitude 6,3 ocorreu às 12h51 de terça-feira (20h51 de Brasília de segunda-feira) a 5 km da cidade e a apenas 4 km de profundidade, segundo o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS). Vários tremores se seguiram, alguns com 5,6 graus de intensidade.
Em 4 de setembro de 2010, Christchurch havia sido atingida por um terremoto de magnitude 7 que não deixou mortos, mas causou destruições consideráveis, a cerca de 50 km da cidade.
Em 4 de setembro de 2010, Christchurch havia sido atingida por um terremoto de magnitude 7 que não deixou mortos, mas causou destruições consideráveis, a cerca de 50 km da cidade.
Mas o terremoto desta terça-feira provocou muito mais destruição. Testemunhas relatam que o tremor derrubou vários prédios e abriu crateras nas estradas. Há também registro de incêndios e pessoas presas em imóveis.
A maior parte da cidade está sem energia elétrica e com problemas nos sistemas de telefonia fixa e móvel. Segundo testemunhas, entre os edifícios mais danificados estão o das câmaras provinciais e o que alojava o jornal local "The Press".
O aeroporto da cidade foi fechado e a polícia está evacuando o centro da cidade, onde dois ônibus foram soterrados e vários prédios, que já estavam fragilizados pelo abalo de setembro passado, podem desabar.
O aeroporto da cidade foi fechado e a polícia está evacuando o centro da cidade, onde dois ônibus foram soterrados e vários prédios, que já estavam fragilizados pelo abalo de setembro passado, podem desabar.
As autoridades montaram centros de ajuda em pelo menos seis colégios públicos e mobilizaram cerca de mil membros da polícia e do Exército para evitar saques.