Marina Franco – Edição: Mônica Nunes - Planeta Sustentável
Na mini-usina da Braskem, montada no Autódromo de Interlagos e que reproduz a usina que a Braskem mantém no sul do país, chegou todo tipo de plástico: garrafinhas, sacolas, embalagens, credenciais etc. Os resíduos sólidos passam por uma máquina de moagem, enquanto os flexíveis pela de aglomeração. Dos dois processos saem pequenos grãos que, em seguida, entram no aparelho de intrusão. Com alguns aditivos, como o pigmento que dá o tom característico da madeira, os plásticos granulados são transformados em ripas do plástico madeira.
Além de aproveitar resíduos, o produto tem a vantagem de durar mais do que a própria madeira e ser capaz de absorver resíduos industriais e impurezas que acabariam indo para o lixo. A tecnologia usada é da empresa Plásticos Suzuki, parceira da Braskem nesta campanha, intitulada GP de Reciclagem.
E a iniciativa não é restrita ao evento da Fórmula 1. A Braskem fechou acordo com cinco cooperativas de reciclagem de São Paulo, que vão recolher, até o dia 28 de novembro, o lixo plástico de 12 pontos de coleta, instalados nos seguintes parques da cidade: Ibirapuera, Luz, Carmo, Trote e Alfredo Volpi.
No aniversário de São Paulo, dia 25 de janeiro, esses parques receberão 500 móveis feitos com o plástico de madeira. A iniciativa mostra que, se jogado de forma correta, o lixo pode retribuir benefícios para a própria cidade. “Com esta campanha, a Braskem quer envolver o cidadão para participar do descarte seletivo e mostrar que o problema não é o plástico em si, mas o uso que se faz dele. Como uma empresa de plásticos, nos importamos com todo o ciclo de vida do produto. Estamos lidando com o pós-consumo”, explica o coordenador de Desenvolvimento Sustentável da empresa, André Leal.
A campanha GP da Reciclagem Braskem tem como embaixador o ex-piloto Emerson Fittipaldi, que será homenageado pelo GP Brasil 2010 pelos 40 anos da primeira vitória do Brasil na Fórmula 1.
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